tag:blogger.com,1999:blog-31769876.post3536589286084630271..comments2023-12-12T02:51:20.422+00:00Comments on Pastoral Portuguesa: Big Juju Man"Rogério Casanova"http://www.blogger.com/profile/16928601569177149546noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-31769876.post-91272091878297892512007-07-16T23:45:00.000+01:002007-07-16T23:45:00.000+01:00Lembro-me de quando substituíram o cigarro do Luck...Lembro-me de quando substituíram o cigarro do Lucky Luke por uma palhinha, isto ainda em inícios de 90 ou finais de 80. Eu tinha os lucky lukes todos e aquilo chocou-me. O cigarro era desenhado de forma que parecia que não tocava na boca do Lucky Luke, parecia flutuar. A cinza, a ponta do cigarro, também parecia flutuar, desafiando a gravidade, completamente separada do cigarro. E não fazia fumo. Era uma cena mágica. Quando comecei a fumar tentava manter o cigarro na boca e chorava por causa do fumo, nunca conseguir a elegância do Lucky (deixei de fumar)<BR/><BR/>No caso do Tintin, não sei. Acho mesmo que o Tintin no Congo é totalmente atípico. Se tirarmos o Tintin no Congo e, eventualmente, o tintin na américa (que já é bastante diferente) ficamos com bds absolutamente magníficas. A mim não me choca só porque em concreto, não acho o Tintin no congo uma obra para crianças. O facto de o mudarem de prateleira não me chocou, até porque qualquer criança sabe que a melhor BD está na secção dos adultos. Os únicos papalvos que compram BDs na secção infantil são adultos a comprar prendas para crianças....Lourenço Brayhttps://www.blogger.com/profile/07638339718278910565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31769876.post-9257157835348451112007-07-16T22:47:00.000+01:002007-07-16T22:47:00.000+01:00A patetice do Achebe não é de "agora", já deve ter...A patetice do Achebe não é de "agora", já deve ter uns trinta anos. Uma leitura na mesma linha, focada em autores diferentes, foi feita pelo Edward Said, no Orientalism, que fundou praticamente sozinho toda a onda dos "estudos pós-coloniais". Também não me convence, mas pelo menos é possível ter diálogo mental com ele. Já o texto do Achebe só conseguiu interagir com a parede da minha sala: é um disparate pegado, e consegue tresler várias passagens do «Heart of Darkness».<BR/><BR/>Não sei se o Conrad era ou não racista (parece-me que, a sê-lo, o era bem menos que a maioria dos seus contemporâneos). Mas sei que o «Heart of Darkness» não é um livro racista.<BR/>E mesmo em relação ao Tintim no Congo, acho que se está a confundir "racismo" - que mesmo quando não é activo, nunca é inofensivo, porque pressupõe uma medida mínima de suporte ideológico - com "paternalismo", que é uma atitude bastante diferente. De qualquer forma, tudo isto roça a farsa, com origem em mentes desocupadas (no duplo sentido do termo). O álbum é talvez o pior de Hergé, concordo, mas considerá-lo potencialmente perigoso é ridículo.<BR/>E é estar a abrir a porta a pessoas que se ofendam com o Mark Twain, com o Faulkner, com o Avô Cantigas, e por aí fora.<BR/><BR/>Vamos pôr as coisas nestes termos: se alguém encontrar uma obra literária anterior a 1970 (digamos) que não ofenda rigorosamente ninguém, prometo comê-la.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-31769876.post-8116896958352684562007-07-16T19:41:00.000+01:002007-07-16T19:41:00.000+01:00Ano há anos à espera disto... Epá, de facto, o Tin...Ano há anos à espera disto... Epá, de facto, o Tintin no Congo e mesmo o Tintin na América são muito, muito más enquanto BDs. O próprio Hergê admitiu isso. O Tintin no país dos Soviets é uma desgraça. Não têm mesmo valor nenhum para putos... Epá, percebe-se. Se não fossem os pretos, eram os defensores dos animais. O Tintin tem uma cena deliciosa em que mata uma girafa para se meter na pele dela e fotografar animais. Farta-se de matar bicharada. Eu acho o livro espectacular porque, em contraste com os fabulosos livros do Tintin posteriores, mostram bem a evolução de um artista (o próprio traço é pior no Tintin no Congo).<BR/><BR/>Epá, e Conrad? Podes um dia escrever um texto sobre o racismo e o Conrad? Houve agora um tipo, o Chinua Achebe, que foi celebrizado pelas teses sobre o racismo do conrad. Está aqui no in Absentia: <A HREF="http://amc-ausencia.blogspot.com/2007/06/1-passo-impotncia-e-ingovernabilidade.html" REL="nofollow">http://amc-ausencia.blogspot.com/2007/06/1-passo-impotncia-e-ingovernabilidade.html</A><BR/><BR/>Eu não vejo racismo no Heart of Darkness. Mas é verdade que Conrad era racista? isto descontando o contexto da época<BR/><BR/>abraçoLourenço Brayhttps://www.blogger.com/profile/07638339718278910565noreply@blogger.com