sábado, dezembro 29, 2007

Agradeço a P. o seu negrito, mas também

Bom, se fosse um teste, vocês tinham falhado. É claro que não foi ao James Wood que cresceu uma vulva no abdómen (post anterior). O crítico literário da New Yorker não anda por aí com vulvas no abdómen. Referia-me, naturalmente, ao actor James Woods, que se pode ver abaixo, enfiando a mão enfim, de uma forma que só alguém muito cínico poderia descrever como "fazendo crítica literária para a New Yorker":



O verdadeiro James Wood é este senhor_


_ que nesta imagem específica foi apanhado a fazer, não crítica literária para a New Yorker, mas sim uma mímica quase-perfeita daquele actor português que interpretou o detective privado Claxon, e que também entrou no Major Alvega. Graças à IMDb, descobri que o senhor se chama António Cordeiro, informação que se viria a revelar inútil na demanda de uma imagem sua de tamanho blogável. A introdução dos termos de busca "António Cordeiro" no Google Images levou-me à página da cidade brasileira de Congonhas, a um site sobre Antonio Gramsci, e a inúmeras ilustrações de modelismo náutico, mas, para grande desilusão minha, a nenhum retrato icónico de António Cordeiro, de sobretudo e fedora cinzento, "fazendo crítica literária para a New Yorker" na personagem de Margarida Reis.
Tudo isto é grave, mas não tão grave como a inconsistência gráfica que rodeia o nome "Rogério Casanova". Se as pessoas insistem em não colocar aspas à minha volta (o que acho inconcebível), o mínimo que podiam fazer era mostrar um bocadinho de criatividade; como o Lourenço, por exemplo, que insiste em chamar-me Rodrigo Casanova (sem aspas, mas com dignidade). Uma excelente passagem de ano para ele, e para todos vós, são os meus votos, diria, quase ardentes.

(Por falar em Lourenços: o Claxon não é um primo afastado, não?)

8 comentários:

  1. Estive quase a deixar uma correcção nos comentários do post onde a confusão de Woods tinha lugar, mas não quis parecer mais chato do que o que, efectivamente e na verdade, sou.

    Abraço,

    "LMO"

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  2. E eu ia-te emeilar para a devida correcção, não fosse andar assim meio pro amuado contigo, "Ronaldo", por falta de resposta a e-mails.
    Um bom ano para ti também.
    Um abraço,
    André "MC"

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  3. Anónimo00:52

    Mas Rogério Casanova - tiro as aspas, por deferência - não é um anagrama?

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  4. É um anagrama!? O_o Meu DEUS! De quê!? Coreana Vigorosa?

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  5. Anónimo19:54

    Pelo menos fiquei a saber que não existe uma única caneta operacional cá em casa. Portanto, será anagrama de Sacana qualquer merda.

    Cumprimentos à família,
    JT

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  6. Anónimo11:09

    Parabéns pelo blog, uma das grandes novidades do ano blogosférico.
    E agora, ano novo, Casanova!

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  7. Anónimo00:23

    Só queria deixar bem claro que, no que me diz respeito, não há nada que não seja um anagrama (incluindo os vossos nomes).
    As aspas são outra conversa

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  8. Anónimo05:46

    Caro "Rogério". Rejubilei ao constatar que também assistiu a uma das primeiras tentativas de se fazer séries em Portugal, de seu nome Claxon e, de facto, protagonizada e realizada (em alguns dos episódios) por António Cordeiro.

    Até Breve (logo que possível...)

    Abraço


    AM

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