Backside melts into the sofa
My world, my TV, and my food
Besides listening to my belly gurgle
There ain't much else to do
Yeah, I sweat a lot
Pants fall down every time I bend over
And my feet itch
Yeah - I married a scarecrow
I hate you
Talkin' to myself
Everybody's starin' at me
I'm only bleedin'
Someone taps me on the shoulder every 5 minutes
Nobody speaks English anymore
Would anyone tell me if I was gettin' stupider?
I hate you
Talkin' to myself
You don't feel it after awhile
You take the beating
And I'm a swingin' guy
Throw a belt over the shower curtain rod
And swing - - -
Toss me inside a hefty
And put me in the ground
A drink needs me - I don't
I ain't about to guzzle no tears
So kiss my ass
Newscasters, cockroaches, and desserts
I hate you
Talkin' to myself
Everybody's starin' at me
I'm only bleedin'
Where are the kids?
maybe pregnant or on drugs or on welfare on top of the world on the honor roll on parole on the Dodgers on the back of milk cartons on stakes in the middle of cornfields on covers of future history books on old lady's mantles walkin' on water nailed on crosses
I think it's time I had a talk with my kids
I'll just tell 'em what my daddy told me:
"You ain't never gonna amount to nothing"
Faith No More, «RV», Angel Dust
(A primeira coisa que é preciso dizer é que Mike Patton é um génio - palavra que normalmente não costuma ser aplicada a homens adultos que vão para cima de um palco exigir aos berros que lhes atirem garrafas de plástico cheias de urina. A segunda coisa que é preciso dizer é que ele tem uma das melhores vozes masculinas dos últimos 25 anos.
Com esses dois assuntos preliminares tratados, também não é despropositado referir que os Faith No More têm melhores canções, mas nenhuma mais engraçada. «RV» é essencialmente uma rotina de 'stand-up', transformada num pequeno tesouro pop pela verve lírica e extraordinária versatilidade vocal de Patton - que abarca tudo, desde o baixo cantante misantrópico ao incoerente resmungar trailer-tráshico. O álbum, já agora, é uma obra-prima. Essa é terceira coisa que é preciso dizer.)
Com esses dois assuntos preliminares tratados, também não é despropositado referir que os Faith No More têm melhores canções, mas nenhuma mais engraçada. «RV» é essencialmente uma rotina de 'stand-up', transformada num pequeno tesouro pop pela verve lírica e extraordinária versatilidade vocal de Patton - que abarca tudo, desde o baixo cantante misantrópico ao incoerente resmungar trailer-tráshico. O álbum, já agora, é uma obra-prima. Essa é terceira coisa que é preciso dizer.)
3 comentários:
Subscrevo totalmente. Abraço.
Já suspeitava: Mike Patton como génio costuma ser uma verdade inapelável.
E as mudanças, já acabaram? É que o "até breve" foi há mês e meio.
Caro Rogério, devo informá-lo que partilho da sua opinião em relação à genialidade de Mike Patton. A versatilidade vocal do "dito cujo" é, de facto, notável.
A faixa "RV", na minha singela opinião, veicula, para além da referida atitude de "stand-up", uma profunda amargura por tudo aquilo a que se resume e nós intitulamos de vida (que por vezes é enclausurada dentro de um compartimento - neste caso concreto, uma roulotte).
O "Angel Dust" é, pura e simplesmente, um dos melhores albuns que já ouvi na minha curta existência.
Não ligue aos meus devaneios, Rogério - mas saiba que humildemente os junto aos seus, em atitude de comunhão. Saiba deste que modo que ao agir assim me comprometo e "aproximo" de si (com os devidos respeitos, evidentemente).
António
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