O excelente Alan Hollinghurst avalia o primeiro volume da correspondência de Henry James com a sua habitual elegância (que se nota até quando discute os problemas intestinais do Mestre). Não vou, obviamente, gastar 57 libras num livro; seria ridículo. A não ser que o cavalinho francês Armariver, montado pelo volátil Hary Skelton, surpreenda tudo e todos na das 15:40 em Stratford esta tarde. Tu tens fé, leitor? Eu, confesso, estou cheio de fé. Não temos emenda, nós, as pessoas com fé.
Duas boas tentativas no campo da acronímia - Crash e Lolita - curiosamente não muito distantes em resultado final, embora os filmes estejam em lados opostos do termómetro. O Julinho (vocês vão, pela vossa saúde, ler este blogue), que me parece o arquétipo do homem que desconstrói um relógio e escreve um tratado Bergsoniano sobre o Tempo sempre que lhe perguntam as horas na rua, conseguiu fazer um sobre aquele filme esquisito do Bergman falado em Hobbit, esclarecendo de seguida: Isto, naturalmente, não é uma incumbência, e se porventura, em novo esforço (e cárcere linguístico) barthesiano, soar potencialmente irónico neste rendilhado nominalista, a culpa, obviamente, é da garganta metafísica (havia de servir para alguma coisa), não minha (credo, o que é isto?). O que me deixou muito mais descansado.
Duas boas tentativas no campo da acronímia - Crash e Lolita - curiosamente não muito distantes em resultado final, embora os filmes estejam em lados opostos do termómetro. O Julinho (vocês vão, pela vossa saúde, ler este blogue), que me parece o arquétipo do homem que desconstrói um relógio e escreve um tratado Bergsoniano sobre o Tempo sempre que lhe perguntam as horas na rua, conseguiu fazer um sobre aquele filme esquisito do Bergman falado em Hobbit, esclarecendo de seguida: Isto, naturalmente, não é uma incumbência, e se porventura, em novo esforço (e cárcere linguístico) barthesiano, soar potencialmente irónico neste rendilhado nominalista, a culpa, obviamente, é da garganta metafísica (havia de servir para alguma coisa), não minha (credo, o que é isto?). O que me deixou muito mais descansado.
Esta madrugada, mesmo por baixo da janela do meu quarto, dois indivíduos embriagados debateram durante quarenta minutos qual dos dois era o melhor amigo do outro. Um debate, diga-se, inconclusivo, e que terminou com o duo a presentear as pessoas decentes do meu condomínio com uma versão a cappella de «Friends Will Be Friends» dos Queen, que durou outros tantos quarenta minutos.
Antigamente, quando não me deixavam dormir, ficava rabugento. Hoje faço acrónimos, o que só pode ser um sinal de maturidade:
Lovely ornamental Scarlett, trapped in Nippon, tries reaching across nonchalant sardonic loner, and the idiot offers nothing.
Train, rather annoyingly, is never spotted. Public outrage: this title is not genuine.
1 comentário:
pronto, citou o LMO. não volto cá mais. bye bye
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