terça-feira, abril 17, 2007

A Complexidade de Portnoy

Não me importo de explicar isto uma terceira vez: o nome deste blogue não se deve a nada nem significa coisa nenhuma.
Há pessoas de bem - pessoas formidáveis - que retiram os nomes dos seus blogues de passagens da Bíblia; de atracções turísticas conimbricenses; de livros de Robert Venturi. Este método alusivo de baptismo merece todo o meu respeito e, com hindsight, é um que eu gostaria de ter seguido.
Mas a desglamourizada verdade é esta: depois de ver seis tentativas de baptismo recusadas pelo Blogger (o que prova a minha gritante falta de originalidade, ou a minha sintonia com o zeitgeist), peguei numa página aleatoriamente seleccionada de um dicionário de bolso e usei a primeira palavra que lá li: pastoral. O Roth não tem nada a ver com isto, e não devemos enlamear o seu santo nome associando-o a um espaço que apenas por acaso não se chama Cistografia Portuguesa, Patanisca Portuguesa, ou Fotossensibilidade Portuguesa.

(American Pastoral, nem de propósito, é o livro de Philip Roth de que menos gostei. Algo susceptível de causar grande consternação a Philip Roth, pelo que peço comedimento no espalhar da notícia.)

4 comentários:

André Moura e Cunha disse...

O Sueco que saiba dessa tua blasfémia...
Por acaso, foi o que mais gostei, a par do sujeito atormentado que abrilhanta o título.

André Moura e Cunha disse...

E estou a ver que dissintonia também chega à 7.ª...
O Ladrão de Casaca (título ridículo em português) e O Terceiro Tiro foram de longe os filmes do Mestre que menos me agradaram...
Assinado: Vertigo "Ultra"

Lourenço Cordeiro disse...

Mil perdões, portanto.

Anónimo disse...

O signo é arbitrário, porra!