Fui quatro vezes à Feira do Livro este ano, e fiz compras em pelo menos oito pavilhões. Com cada mísera aquisição, deram-me saquinhos de plástico com laçarotes, catálogos coloridos, cupões de desconto, preçários, bookmarks, sorrisos, sugestões, ramos de flores, etc, etc.
Ontem, pela primeira vez, comprei uma recolha de textos de um blogue. O senhor feirante enfiou apressadamente o exemplar num saco de papel pardo amarrotado, como se faz às revistas pornográficas, e deu-me troco a mais.
Ainda há um longo caminho a percorrer.
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