terça-feira, novembro 20, 2007

Vamos supor

«Mas agora a sério - talvez seja preciso esquecer Ian Curtis, os Joy Division, toda a questão referencial, remetida (e deixem-me dizer assim) para uma "carícia distante". Julgo que se o filme se baseasse numa abstracção (vamos supor: a vida de Jack Shitload, vocalista dos Crap Division) teria essencial e substancialmente a mesma força.»

Este homem é um Pynchoniano de armário.

(Não isto tenha alguma coisa a ver com nada, mas em Vineland, há uma banda chamada Billy Barf and the Vomitones, que é convidada por acidente para tocar num casamento de mafiosos, performance para a qual se preparam lendo o "Italian Wedding Fake Book", de Deleuze & Guattari. Uma das canções do set, com a participação especial da vocalista e ninjette semi-reformada DL Chastain, goes a little something like this:

Just a floozy with an Uzi. . .
Just a girlie with-a-gun. . .
When I could have been a mo-del,
And I should have been a nun. . .

Oh, just what was it about that
Little Israeli machine?. . .
Play all day in the sand,
Nothin' gets, jammed, under-
stand. . . what I mean?

So Mis-ter, you can keep your len-ses,
And Sis-ter, you can keep your beads. . .
I'm ridin' in Mercedes Ben-zes,
I'm taking care of all my needs. . .

I'll lose my blues, in some Jacuz-zi,
Life's just a lotta clean fun,
For a floo-zy with an U-U-zi,
For a girlie, with-a-gun. . .
)

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é basicamente o maior elogio que se pode fazer a um quase-humano, ó pá. (Perdão pelo "pá".)