Bom, se fosse um teste, vocês tinham falhado. É claro que não foi ao James Wood que cresceu uma vulva no abdómen (post anterior). O crítico literário da New Yorker não anda por aí com vulvas no abdómen. Referia-me, naturalmente, ao actor James Woods, que se pode ver abaixo, enfiando a mão enfim, de uma forma que só alguém muito cínico poderia descrever como "fazendo crítica literária para a New Yorker":
O verdadeiro James Wood é este senhor_
_ que nesta imagem específica foi apanhado a fazer, não crítica literária para a New Yorker, mas sim uma mímica quase-perfeita daquele actor português que interpretou o detective privado Claxon, e que também entrou no Major Alvega. Graças à IMDb, descobri que o senhor se chama António Cordeiro, informação que se viria a revelar inútil na demanda de uma imagem sua de tamanho blogável. A introdução dos termos de busca "António Cordeiro" no Google Images levou-me à página da cidade brasileira de Congonhas, a um site sobre Antonio Gramsci, e a inúmeras ilustrações de modelismo náutico, mas, para grande desilusão minha, a nenhum retrato icónico de António Cordeiro, de sobretudo e fedora cinzento, "fazendo crítica literária para a New Yorker" na personagem de Margarida Reis.
Tudo isto é grave, mas não tão grave como a inconsistência gráfica que rodeia o nome "Rogério Casanova". Se as pessoas insistem em não colocar aspas à minha volta (o que acho inconcebível), o mínimo que podiam fazer era mostrar um bocadinho de criatividade; como o Lourenço, por exemplo, que insiste em chamar-me Rodrigo Casanova (sem aspas, mas com dignidade). Uma excelente passagem de ano para ele, e para todos vós, são os meus votos, diria, quase ardentes.
(Por falar em Lourenços: o Claxon não é um primo afastado, não?)
O verdadeiro James Wood é este senhor_
_ que nesta imagem específica foi apanhado a fazer, não crítica literária para a New Yorker, mas sim uma mímica quase-perfeita daquele actor português que interpretou o detective privado Claxon, e que também entrou no Major Alvega. Graças à IMDb, descobri que o senhor se chama António Cordeiro, informação que se viria a revelar inútil na demanda de uma imagem sua de tamanho blogável. A introdução dos termos de busca "António Cordeiro" no Google Images levou-me à página da cidade brasileira de Congonhas, a um site sobre Antonio Gramsci, e a inúmeras ilustrações de modelismo náutico, mas, para grande desilusão minha, a nenhum retrato icónico de António Cordeiro, de sobretudo e fedora cinzento, "fazendo crítica literária para a New Yorker" na personagem de Margarida Reis.
Tudo isto é grave, mas não tão grave como a inconsistência gráfica que rodeia o nome "Rogério Casanova". Se as pessoas insistem em não colocar aspas à minha volta (o que acho inconcebível), o mínimo que podiam fazer era mostrar um bocadinho de criatividade; como o Lourenço, por exemplo, que insiste em chamar-me Rodrigo Casanova (sem aspas, mas com dignidade). Uma excelente passagem de ano para ele, e para todos vós, são os meus votos, diria, quase ardentes.
(Por falar em Lourenços: o Claxon não é um primo afastado, não?)
8 comentários:
Estive quase a deixar uma correcção nos comentários do post onde a confusão de Woods tinha lugar, mas não quis parecer mais chato do que o que, efectivamente e na verdade, sou.
Abraço,
"LMO"
E eu ia-te emeilar para a devida correcção, não fosse andar assim meio pro amuado contigo, "Ronaldo", por falta de resposta a e-mails.
Um bom ano para ti também.
Um abraço,
André "MC"
Mas Rogério Casanova - tiro as aspas, por deferência - não é um anagrama?
É um anagrama!? O_o Meu DEUS! De quê!? Coreana Vigorosa?
Pelo menos fiquei a saber que não existe uma única caneta operacional cá em casa. Portanto, será anagrama de Sacana qualquer merda.
Cumprimentos à família,
JT
Parabéns pelo blog, uma das grandes novidades do ano blogosférico.
E agora, ano novo, Casanova!
Só queria deixar bem claro que, no que me diz respeito, não há nada que não seja um anagrama (incluindo os vossos nomes).
As aspas são outra conversa
Caro "Rogério". Rejubilei ao constatar que também assistiu a uma das primeiras tentativas de se fazer séries em Portugal, de seu nome Claxon e, de facto, protagonizada e realizada (em alguns dos episódios) por António Cordeiro.
Até Breve (logo que possível...)
Abraço
AM
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