O blogue do ano é sempre o Kleist, mesmo que só escreva um post por semana. Os seguintes seriam a Memória, a Causa, o Julinho, a Voz, o Spinnen, o Galvão, o Bandeira, a de Amsterdam, o Úria, o Avatares e o Complexidade, mais ou menos por esta ordem. Também gosto muito de mim próprio: entraria de caras num top 15. As revelações do ano - não são, eu é que ando sempre atrasado - foram o Agrafo e o Lourenço Bray (escreve-se muito, muito bem naqueles dois sítios, especialmente sobre cães e broncodilatadores). O regresso mais agradável exprime-se em little little words.
O melhor post do ano foi este. A melhor série foi o Diário do Caribe. O segundo melhor post do ano, na Causa antiga, em resposta à corrente dos 5 livros (um que falava no Roth e no livro de viagens da Martha Gellhorn), não se perdeu, ó timóteos em pânico. Eu gravei-o, e disponibilizá-lo-ei a todos os que me enviarem indecentes requisições por escrito. Não vou dizer qual foi o pior post do ano: porque seria indelicado, porque não quero irritar o Eduardo Pitta, e porque num Estado de Direito as pessoas comem os seus croquetes e rissóis da maneira que entenderem - e eu não tenho nada a ver com isso.
Este perigosíssimo texto sobre os Grandes Portugueses foi o post que mais perto esteve de me matar (estava a beber um Capri-Sonne quando o li pela primeira vez, engasguei-me, e cheguei a ver o caso mal parado). Também havia menções honrosas para um do Alexandre sobre a localização ideal para o novo aeroporto (o Second Life), e para outro do Bruno sobre o Paulo Assunção, mas não os vou conseguir achar antes de o galo dos meus vizinhos começar aos berros, portanto nem vale a pena tentar.
Para 2008: espero que a Sexta Coluna e o b-site regressem, pois fazem-me falta, que a Sapo e a Wordpress se afundem em crashes constantes, para que toda a gente tenha de regressar ao Blogger, e acima de tudo que o Gattopardo tenha um pouco mais de calma: é que é impossível acompanhar aquele ritmo.
7 comentários:
Desculpe, não o desejo contrariar, mas esta é que é a posta do ano. Tenha paciência.
Eu até pensei que Casanova fosse algo do género maradona ou Pipi, no início, mas depois percebi que era a sério. Eu só tenho a dizer que o Rogério Casanova é que é. Claro que com um nome desses tudo se torna fácil na vida, as portas do amor feminino e da admiração dos pares abrem-se todas, o nome carrega uma mística a priori que faz os seus textos ressoar como pesados sinos de cobre de um mosteiro onde é party-time o dia todo.... Aliás, em nem leio os textos (que me parecem bem identados e com itálicos e links bem feitos), venho cá regularmente ler o nome "Rogério Casanova".
Havia de se chamar Zippy Chippy ou Pedro Mexia para ver como elas doíam.
Genial, genial. É a minha interpretação, e li o texto todo 3 vezes. Nascer do sol também leio todo, menos os posts broncodilatadores, só vejo os bonecos gps.
Quero agradecer aos meus pais, aos meus amigos, aos meus professores e a todas e todos quantas e quantos, por vezes inadvertidamente, tornaram possível a minha chegada até aqui. Tudo farei para honrar este galardão e para transmitir ao mundo, coitadinho, a mensagem de paz, harmonia e melodia (algum ritmo também, mas pouco, que estou gordo) que este prémio tem representado ao longo de uma já vasta e gloriosa história. Espero que o outro gajo que ficou ex-aequo, e que eu não sei quem é mas que tem um nome com pinta, faça pelo menos o mesmo, mas não tão bem. Ámen.
Olhe sr. Casanova, isto é que é classe a gozar com a Paris.
(so close...)
Meu caro, obrigado pela distinção. Se eu tivesse um top o Rogério também lá estaria. Isto não soou lá muito bem.
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