Não vejo hipótese de alguém acreditar nisto (a não ser a minha mãe, que já sabe as despesas da casa), mas a verdade é que andei desde o fim-de-semana sem me lembrar da password do blogue. Durante noventa e seis escleróticas horas, a palavra não vinha. Partindo do sensato princípio que a minha alma não tem grandes profundezas, decidi que seria mais produtivo tentar adivinhar a password em vez de a recordar. Encarando assim o problema como um puzzle policial, reli algumas brilhantes deduções de Sherlock Holmes, Auguste Dupin, e do Pedro da série Uma Aventura. Concluí que a melhor forma de adivinhar uma password alheia é tentar pensar como a pessoa em questão. Dediquei-me, portanto, a tentar pensar como eu próprio, exercício que não recomendo a ninguém. O que é que me teria passado pela encriptante cabeça na altura do registo? Sporting? Pynchon? Um anagrama? Para grande espanto meu, escolhi uma solução pós-moderna e utilizei um termo já existente no zeitgeist como password: o seinfeldiano "Bosco", hoje substituído, ao fim de quase dois anos de competente serviço, pelo nome completo de um jogador de futebol tão obscuro que o próprio Luis Freitas Lobo teria dificuldade em balbuciar as suas estatísticas completas.
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6 comentários:
Gladstone Pereira Della Valentina
=)
Abraço,
Ricardo
Jean-Jacques Missé-Missé
só pode, parecido com seinfeldiano só puro, puro, purovic?
AnaDD
Já a alterei outra vez. Cambada de chibos.
Fraguito?
Não são deduções (nem seriam induções) - são abduções. É todo um capítulo fascinante da semiótica que poderás descobrir se estiveres praí virado.
(E o penálti do Postiga no Europeu - seria no Mundial? Aquilo sim é que define um jogador)
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