“All the attention and engagement and work you need to get from the reader can’t be for your benefit; it’s got to be for hers.” - David Foster Wallace, citado aqui.
Nunca tinha visto isto: alguém a referir-se ao leitor, no abstracto, com um pronome feminino, como se faz com os navios. Não há aqui só uma tese, há todo um novo programa curricular nas Humanidades (provavelmente em Berkeley).
3 comentários:
As mulheres lêem muito mais romances, faz sentido. E os homens que lêem também só o fazem por causa das mulheres que lêem. Quem é que estamos a enganar?
Há mais ocorrências no artigo: «One of the great pleasures in reading Wallace is to watch him struggle to give the reader her due.» Trata-se de uma opção comum na escrita anglo-saxónica (essa ou they), e até a Wikipedia tem um artigo sobre isso («Gender-neutral pronoun»). Blame it on post-feminism and Riot Grrrls.
Até o velho Bloom, esse convicto feminista, avançou que o Livro dos Livros foi escrito por uma senhora. Anda tudo ligado, o mundo é lindo e este Frapin está mesmo acabar.
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