Uma das boas recordações da minha infância é uma viagem de comboio que fiz entre a Régua e o Porto, quando tinha 12 anos. E a recordação é boa acima de tudo pela viagem de regresso à Régua, que fiz acompanhado por uma edição acabadinha de sair do Turno da Noite, de Stephen King, comprada com a mesada de férias na velhinha e belíssima Livraria Lello.
Um dos contos do livro, «O Papão», começa e termina num consultório psiquiátrico. Um homem conta uma história inverosímil e o psiquiatra tenta convencê-lo a marcar nova série de consultas. O protagonista hesita mas acaba por ceder. A tradução portuguesa regista assim a sua interjeição:
"Maldito encolhas [damn shrink, obviamente], está bem, está bem."
Maldito. Encolhas. Duas palavrinhas. Mas de fazer arrepiar os cabelos da nuca.
Um dos contos do livro, «O Papão», começa e termina num consultório psiquiátrico. Um homem conta uma história inverosímil e o psiquiatra tenta convencê-lo a marcar nova série de consultas. O protagonista hesita mas acaba por ceder. A tradução portuguesa regista assim a sua interjeição:
"Maldito encolhas [damn shrink, obviamente], está bem, está bem."
Maldito. Encolhas. Duas palavrinhas. Mas de fazer arrepiar os cabelos da nuca.
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