Ainda se goza, por aqui, um empolgante fim-de-semana.
Muitos de vós saberão que há quatrocentos anos atrás, um bombista incompetente foi apanhado nas caves da Câmara dos Lordes, com as suas católicas calças na sua católica mão (a mão esquerda, já que a direita acariciava com ternura um rastilho desconsolado pela humidade).
Alguns saberão também que, por causa desse faux-pas estratégico da Contra-Reforma (always overreaching ...), as pessoas civilizadas - como eu - estão impedidas de esboçar qualquer investida na direcção de uma boa noite de sono.
Muitos de vós saberão que há quatrocentos anos atrás, um bombista incompetente foi apanhado nas caves da Câmara dos Lordes, com as suas católicas calças na sua católica mão (a mão esquerda, já que a direita acariciava com ternura um rastilho desconsolado pela humidade).
Alguns saberão também que, por causa desse faux-pas estratégico da Contra-Reforma (always overreaching ...), as pessoas civilizadas - como eu - estão impedidas de esboçar qualquer investida na direcção de uma boa noite de sono.
Porque do lado de fora das janelas, há meninos com foguetes pirotécnicos, e esses foguetes sibilam nas suas sapudas mãozinhas Protestantes, e explodem, segundos depois, num piroso aguaceiro de faíscas Protestantes.
Para não terminar o post neste tom carrancudo, deixo aqui uma informação útil: o elemento químico a adicionar à mistura explosiva, caso se pretenda um fogo de cor verde, é o Bário, que foi descoberto em 1808 por Sir Humphry Davy, mais conhecido pelas suas experiências com óxido nitroso (vulgo gás hilariante).
E como eu precisava, em noites como esta, de uma boa dose de óxido nitroso.
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