sexta-feira, janeiro 04, 2008

Surf or nap?















(Apontamentos extraordinariamente úteis sobre o quiz de Vasco Pulido Valente: duas das citações (a de Vespasiano e a de Catão, o Velho) vêm no Suetónio; creio que a forma correcta é "sheep's clothing" e não "sheep's clothings"; o Catch-22 é muito menos engraçado do que julguei; Hans Johst tem as costas muito estreitas; tirando a do Candide, não consegui identificar nenhuma das citações em francês ("nem a do Madame Bovary??", como perguntou incredulamente um amigo irritante); não sei quem é o S. M. que foi comer uma merenda a Belém, mas se foi ao cafézinho em que eu estou a pensar, cometeu um grande erro.
A longo prazo, tendo a aborrecer-me com os políticos que me entusiasmam, e a entusiasmar-me com os que me aborrecem.)

12 comentários:

Lourenço Bray disse...

Um preto a fazer surf é coisa que não vê todos os dias, até porque eles têm um medo instintivo da água. E o nome soa demasiado a Obama Bin Laden. Teria mais sorte se se chamasse Zippy Chippy.

Anónimo disse...

ó lb pensa que o surf é uma velha tradição nórdica?

Lourenço Bray disse...

Claro. Quem não conhece o grande big wave rider do século IX, Haklang Skáldaspillir Rauða?

Anónimo disse...

Toda a gente sabe que o Haklang Skáldaspillir Rauða era do bodyboard.

Anónimo disse...

Toda a gente sabe que o Haklang Skáldaspillir Rauða era do bodyboard.

Anónimo disse...

A tal citação não pode ser de Catão o Velho, o homem morreu 43 anos antes do "outro" nascer... se não me falham as contas.
O Catão contemporâneo do "outro" é o Jovem, bisneto do Velho.

Anónimo disse...

O comentador anterior (não é o Bandeira disfarçado, não?) tem a razão toda toda do seu lado. Eu é que confundi os Marcus Catos.
A passagem em questão está aqui: http://www.fordham.edu/HALSALL/ancient/suetonius-julius.html
no capítulo LIII, e refere-se, de facto ao Catão mais puto.
E devo dizer que tenho muita pena que a conversa sobre Haklang Skáldaspillir Rauða tenha ficado em águas de bacalhau.

cj disse...

Quanto ao surf, têm os dois uma certa razão, já que o dito desporto teve como principal impulsionador Duke Paoa Kahanamoku (havaiano), quando foi campeão olímpico de natação nos jogos olímpicos de... Estocolmo e se assumiu como surfista (um sair do armário, à época)

cj disse...

Aí vai uma foto do dito, muito mais bonito que o gajo aí de cima...

http://student.britannica.com/comptons/art-59522/Duke-Kahanamoku?&articleTypeId=31

Anónimo disse...

Tenho muito orgulho nestas caixas de comentários.

Anónimo disse...

Não meu caro,não sou o Bandeira disfarçado, infelizmente.
Curiosamente essa do S.M. ir merendar a Belém também é a única que me escapa, infelizmente.
Ainda alvitrei qualquer coisa do Eça mas parece que não, infelizmente.
Em desespero de causa e sabendo do feitio retorcido do amigo Valente, virei os livros do M. Sousa Tavares do avesso, não fosse dar-se o caso de... mas também não, infelizmente.
Agora tenho a questão em repouso, mas aposto forte numa edição de autor, cujo exemplar único estará em posse do amigo VPV, infelizmente.
Estive aqui a conjecturar se não se poderia combinar uma "visita" nocturna a casa do sujeito, só para espreitar a obra. Eça é que era!

Vou agora dedicar-me a estudar a biografia do senhor Haklang Skáldaspillir Rauða. O comentário deixado por cj recordou-me um trabalho dos tempos de juventude, sobre a vida e obra de Gunnlæif Ingulbjörn Viðförla, essa figura mítica que lançou as bases do que hoje conhecemos como kitesurf e também ele nadador olímpico nos Jogos de Estocolmo e que mais tarde veio a ser vereador da cultura em Harstad, Ostergötland. Faleceu em 1972, infelizmente.

cj disse...

Obviamente com o contributo do seu discípulo, muitas vezes esquecido, Æskil Iogæir Sturlubók, cujo fim foi bem mais enigmático, ao decidir deambular pelas ilhas do pacífico sul em busca do aperfeiçoamento da adaptação da vela à prancha e, ao que consta, muito próximo de Marcel Mauss, tendo influência, inclusive, na observação do potlatch e na teoria da troca desenvolvida pelo citado, que deu origem ao famoso ensaio sobre a dádiva.
Regressou depois à Europa com este, vivendo os seus últimos dias em Saint-Tropez, com graves perturbações psíquicas, derivadas do uso prolongado do chá de um cacto alucinogénico das ilhas, mas de modo confortável, já que uma velha baronesa se apaixonou pelas suas aventuras e, não tendo herdeiros lhe deixou em herança a sua fortuna, a qual foi doada, em 1977, ano da sua morte, a Gilbertus Panhuise, que obteve a patente, usando uma prancha de windsurf.