(Livraria Blackwell em Oxford, felizmente situada na mesma rua de uma loja de ferragens com carrinhos de mão muito em conta (e à porta da qual, na tarde de 21 de Dezembro, sete judeus celebravam ruidosamente o Hanukkah, pela minha saúde), e onde é possível gastar noventa e quatro libras em menos de hora e meia (em livros, não em judeus))
a) o Alexandre tem várias vezes razão ao longo deste post; aqueles parênteses sobre o câmbio só pecam por defeito. A queda da libra proporciona um dos gráficos mais deprimentes da história económica recente (creio que é evidente que não sei do que estou a falar), mas para o consumidor que deseje vir às livrarias inglesas gastar dinheiro português, a situação não poderia ser melhor. Aliás: o valor da libra desceu mais um bocadinho desde que comecei o post. Aliás: estou a escrever este post à luz de uma pequena fogueira ateada com notas de dez libras (tenho usado as notas de vinte para papel de embrulho);
b) por uma questão de enfim, não vou fazer listas, mas, uma vez que não vi mais do que sete filmes estreados este ano, parece-me pertinente afirmar que o melhor deles foi Du levande (Roy Andersson), do qual podem ver aqui um clip (o truque da toalha é uma tradição familiar a que procuro dar continuidade).
c) por motivos que não vamos aqui enfim, descobri uma coisa assombrosa: o tradutor automático do google transforma "João Miranda" em "John Coltrane".
d) das melhores coisas que li este ano, em qualquer sítio e em qualquer formato: o artigo na Economist sobre o farol de Fastnet.
e) a segunda melhor prenda deste Natal (desde os 15 anos que ninguém me oferecia brinquedos; estou muito feliz):
a) o Alexandre tem várias vezes razão ao longo deste post; aqueles parênteses sobre o câmbio só pecam por defeito. A queda da libra proporciona um dos gráficos mais deprimentes da história económica recente (creio que é evidente que não sei do que estou a falar), mas para o consumidor que deseje vir às livrarias inglesas gastar dinheiro português, a situação não poderia ser melhor. Aliás: o valor da libra desceu mais um bocadinho desde que comecei o post. Aliás: estou a escrever este post à luz de uma pequena fogueira ateada com notas de dez libras (tenho usado as notas de vinte para papel de embrulho);
b) por uma questão de enfim, não vou fazer listas, mas, uma vez que não vi mais do que sete filmes estreados este ano, parece-me pertinente afirmar que o melhor deles foi Du levande (Roy Andersson), do qual podem ver aqui um clip (o truque da toalha é uma tradição familiar a que procuro dar continuidade).
c) por motivos que não vamos aqui enfim, descobri uma coisa assombrosa: o tradutor automático do google transforma "João Miranda" em "John Coltrane".
d) das melhores coisas que li este ano, em qualquer sítio e em qualquer formato: o artigo na Economist sobre o farol de Fastnet.
e) a segunda melhor prenda deste Natal (desde os 15 anos que ninguém me oferecia brinquedos; estou muito feliz):
3 comentários:
Boas Festas / Season's Greetings, excelentíssimo.
E bem-haja.
(you know why)
Cheguei aqui por intermédio de um link no "Estado Civil", do Pedro Mexia. Fiquei atónito com os teus escritos e com a tua mestria como escrevente. Um dia, qd for grande, também eu gostaria de escrever assim.
Um abraço,
Jorge Rebelo
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