E por falar em preços, há quatro anos que tenho vinte libras empatadas no Philip Roth (a 12/1). Os lacaios de Sadi Carnot que mexem os cordelinhos das marionetas Nobel andam, claramente, a testar a minha força de vontade. Não pus dinheiro no Pynchon, nem na Ozick, nem no Barth, porque tenho juízo e sei o que é que a casa gasta. Mas caramba, o Roth agora porta-se bem. O Zuckerman deixou de escrever sobre o que é escrever sobre o Zuckerman. Já não há counterlives a diluir a seriedade formal. Na última década, ele premiu os botões todos.
O que é que o homem precisa fazer mais: ser preso por comparar desfavoravelmente o Presidente dos Estados Unidos ao gerente de uma loja de ferragens?
Dou-lhes mais um ano para exumarem um (digamos) poeta albanês encarcerado cuja obra grita por reconhecimento, mas em 2008 podem contar com a minha carta de protesto.
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