sábado, março 10, 2007

Nature abhors a vacuum

Durante a minha curta ausência, as caixas de comentários do blogue transformaram-se em actas de uma conferência sobre teoria literária e os limites da interpretação*. Nada contra. Parece-me até que esse deve ser o rumo a seguir na próxima semana, durante a qual uma carga laboral acrescida e o Festival de Cheltenham vão dificultar ainda mais a actualização deste espaço pelo seu putativo senhorio. Neste interregno, não se façam rogados: desconstruam-se uns aos outros; usem o Pastoral Portuguesa como fórum de ideias; sejam os Julinhos da Adelaide que este blogue faz por merecer.
Prometo, para quando voltar, um rescaldo exaustivo da Totesport Gold Cup (na qual todos nós apoiaremos o cavalinho State of Play). E prometo também contar-vos tudo sobre aquela noite memorável no Queen's Arms, em que o meu vizinho Neil refutou a hipótese Sapir-Whorf com a ajuda de um pacote de amendoins.


* Os comentários são pertinentes e mereciam que lhes dedicasse alguma atenção; infelizmente foram escritos há vários dias atrás, num país diferente, por pessoas de quem nunca li diários ou correspondência. Além disso, não me parece possível analisar por completo um comentário de Quarta-feira passada no mesmo plano semântico em que o comentário foi redigido.

2 comentários:

Nuno Miguel Guedes disse...

E eu que também tive de me ausentar e não li os comentários a tempo, para lhes dar respostas. Como causador involuntário desta trashing party na tua ausência, peço desculpa, Rogério. Mas avisa quando te fores, para não soltarmos o hermeneuta que há em nós. Abraço, and good luck on the poneys.

Anónimo disse...

Titila-me, que eu gosto. Mais à esquerda. Aí... E, while you're at it, recita-me o Tractatus Logico-Philosophicus a ver se alguma vez volto a ter coragem de nesta lay(?)men's Royal Society abrir a matraca (onde, até lá, podes seguir depositando bem proporcionados nacos de ambrósia).