domingo, dezembro 23, 2007

Discos do ano (2)




Yo La Tengo, «Fourth Time Around»

5 comentários:

Lourenço Bray disse...

Eu também já fui fã de Yo La Tengo na minha fase indie hipster em que era Deus no céu e Hal Hartley na terra. Depois, graças a Cheap Trick e Guns n'Roses, percebi que os gajos são uns conas :) A música deles é textura indie e mais nada. Os discos são agradáveis de ouvir, máximo. Tipo, dá a sensação que começam uma música por fazer uma check list de sons que os indies curtem. Depois, é compor uma cena de acordes que não chateie ou ofenda alguém... bah. Demasiado bom gosto, é o mal deles.

Anónimo disse...

Eu percebo-te. Também passei por uma fase em que curtia Tolstoi, mas graças ao Bukowski percebi que o gajo era gay. A prosa dele é textura universal e pouco mais. Os livros são agradáveis de ler, máximo. Tipo, dá a sensação que começa um romance por fazer uma check-list de merdas inigualáveis. Depois, é escrever obras-primas daquela forma gay que ele tem.
Demasiado génio, era o mal do gajo.

Lourenço Bray disse...

Para teres uma ideia, a minha ex quando saiu de casa, o único disco meu que eu não me importei que ela levasse foi o "And Then Nothing turned itself inside out" de Yo La Tengo. E isto tendo eu lá o disco dos Crash Test Dummies que tem o Mmmm Mmmm Mmmm e o Pulse dos Pink Floyd.

Anónimo disse...

Deixaste-a levar isso? És muito pior que o Tolstoi.

Lourenço Bray disse...

:\