(22:57)
"... Só quero realçar que eu não subscrevo aquela onda toda da autenticidade e do real; para mim, o real é um espaço interno que pode ou não ser partilhado, tipo, a níveis diferentes, estás a ver?..."
(23:12)
"... Sou perfeitamente capaz de falar com idiotas, mas apenas com um de cada vez..."
(23:45)
"... o seu olho fixava-me; parecia oco, a pupila suspensa no vazio, até que um feixe de luz incidiu nele, reflectindo tudo o resto. O efeito foi aflitivo: como ver uma cavidade encher-se de portentos..."
(00:49)
"...cancro! E logo a mim!..."
(01:36)
"... Se calhar o melhor é o pessoal ir para casa...
Qual ir para casa qual quê? Passei a vida inteira a ir para casa: sempre foi a pior parte da manhã. Nada do que eu quero está em casa. A casa nunca me alegra. E palpita-me que ela também não rejubila quando eu meto a chave à porta. Não. Isso de ir para casa é para outros, comigo não funciona. O exterior que me ature, há muito espaço livre por aí, fora de casa.
Olha, vem lá um táxi..."
domingo, outubro 08, 2006
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